A importância de sair da "zona de conforto"...

terça-feira, 24 de abril de 2012



Lia Piovesan tem 28 anos, é estudante de engenharia e nos contou como é a vida na Irlanda longe da família e amigos. Ela resumiu a viagem em uma frase de Amyr Klink:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”



Fizemos umas perguntinhas pra Lia, confira:


 • Como você achou a Conexão Irlanda? 
Através de buscas na internet.

• O que te incentivou a fechar contrato com a gente?
Li comentários de outros usuários e todos eram positivos em relação a confiabilidade e bom atendimento da agência. O site da empresa oferece informações muito claras e importantes sobre intercâmbio e também sobre a Irlanda. Desde o primeiro contato com a agência senti segurança com relação ao que estava sendo me dito. Sempre fui muito bem atendida pelo pessoal da agência seja pelo MSN, e-mail, telefone ou pessoalmente.

• Você realizou algum tipo de pesquisa para conhecer melhor a empresa? 
Na internet.

• Como foram os preparativos da viagem? 
Foram tranquilos, dá uma certa ansiedade, o que levar, o que deixar para comprar no país de destino, a expectativa da chegada, da imigração, a incerteza se vai agüentar tanto tempo longe da família e amigos, se vai sobreviver sem churrasco de picanha (risos). Li muitos blogs, muitos sites e acho que ajudou bastante (atrapalhou um pouco também... hahahaha). Digo que atrapalhou porque tem algumas informações que não ajudam, por exemplo, trouxe quase uma farmácia para Irlanda por que achei que não vendiam remédio sem receita aqui, tem alguns que não são vendidos isso é fato, mas outros como anti-gripais e analgésicos pode-se comprar sem problemas e com facilidade pois até no mercado eles vendem  (talvez por causa do preço o pessoal traz do Brasil para vender, não descobri ainda)
• Qual foi a maior motivação para se realizar um intercâmbio? 
A necessidade de falar inglês fluente e a vontade de conhecer um pouco mais do mundo.

Lia em Londres
• Qual é seu maior objetivo em fazer o intercâmbio? E estás alcançando esse objetivo? 
Acho que consegui atingir os dois objetivos. Meu inglês já esta bem melhor, já consigo entender praticamente tudo e consigo me comunicar bem. Já conheci 4 países além da Irlanda.

 • Qual foi a primeira impressão ao chegar ao país? 
Foi muito boa, cheguei no “verão” as ruas estavam com muitas flores e os parques lotados. Na minha primeira caminhada cheguei sem querer ao Stephen’s Green Park, um parque muito lindo no meio de Dublin, estava muito florido e muitas pessoas estavam sentadas lendo, fazendo pic-nic, tomando chimarrão (tem isso por aqui também), etc. Os irlandeses são muito educados e prestativos. Ao andar na rua o que mais se escuta é “sorry”, por qualquer coisa eles dizem “sorry”.

 • Como foi a fase de adaptação? 
Foi fácil, fiquei pouco tempo morando no centro de Dublin, agora moro num condado de Dublin (tipo um bairro mas a 45 min de trem de Dublin) aqui é muito tranqüilo, tem shoppings, biblioteca, praia, etc.

• Como tem sido a evolução do inglês?
 Esta muito bom, não posso dizer que já esta como de um nativo mas já consigo compreender e me comunicar bem.



• Na sua opinião quais são as principais atrações que a Irlanda oferece? 
Na Irlanda tem muita coisa para fazer, parques, museus, cinemas, sem contar nos inúmeros pubs e festas. Diversão e cerveja não falta por aqui. Outra atração são as belezas naturais da Irlanda. Eu realmente aprecio viajar por aqui e visitar os parques, montanhas, praia, etc.

• Qual atividade que você mais gosta de fazer? 
Gosto muito de caminhar na praia e visitar novos lugares, parques, montanhas, castelos.

• Aconteceu alguma história engraçada ou marcante contigo nesse meio que desde da sua chegada? 
O que acontece de engraçado é geralmente em relação a língua inglesa. Como estou trabalhando e morando com uma família irlandesa, as situações acontecem quase diariamente. Uma que lembro agora é de eu estar preparando o “lunch” das crianças e o menino chegar perto de mim e eu perguntar “você está angry?” querendo perguntar se ele estava “hungry” ele fez uma cara de quem não entendeu nada (risos). Coisas que acontecem!!!

• Qual tem sido o maior aprendizado no intercâmbio? 
Aprendi a dar mais valor para as pessoas que eu tenho no Brasil. Sinto muita falta da família. Por mais que já morasse sozinha a algum tempo no Brasil, aqui não tem como correr para o colo da mãe ou pedir ajuda para o pai quando alguma coisa dá errado ou simplesmente quando bate a saudade. Fora a saudade dos irmãos e amigos. A visão de mundo e das diferenças culturais é muito ampliada, não só do país onde se esta morando mas de toda a Europa, isso ocorre através das viagens e também do contato com estrangeiros. 

• Qual o conselho que tu dá pra quem pretende realizar um intercâmbio? 
Acho que tem que sair da zona de conforto e enfrentar um intercâmbio, digo zona de conforto por que aqui não tem como perguntar em português como a gente faz nas aulas no Brasil, aqui tem que fazer mímica, gestos e tentar entender e ser entendido. Outra coisa que aconselho e não ficar 100% do tempo só com brasileiros (se for assim fica no Brasil mesmo) as escolas já estão cheias de alunos brasileiros e um desperdício de tempo depois da aula, morar e sair sempre com brasileiros. Buscar morar ou ter amizades com estrangeiros é uma boa dica.
A alguns dias atrás achei uma frase que traduz o sentimento que tenho agora: “ninguém disse que seria fácil, mas todos disseram que valeria a pena” e esta valendo, meu crescimento como pessoa e como profissional valeu por muitos anos no Brasil.
Gostaria de poder traduzir em palavras o sentimento que tive ao chegar na Torre Eiffel ou em Veneza, mas é impossível, não tem palavras para descrever a emoção de ver com os próprios olhos o que vi tantas vezes em fotos, filmes, etc.
Lia e a Torre Eiffel, em Paris.

Meus sinceros agradecimentos a equipe da Conexão Irlanda pela ajuda recebida durante todo esse tempo! Thanks a million!



Nós que te agradecemos Lia. Aproveita bem a o teu intercâmbio! 

Quer fazer como a Lia e conhecer a Irlanda?
Entre em contato conosco e planeje a sua viajem!
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Primeiras impressões de Dublin!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Bárbara Damasceno foi pra Dublin terça-feira passada (17) e já nos contou o que achou da cidade neste primeiro momento. Confira!


"Vou iniciar com uma frase que diz tudo: Uma das coisas mais "esquisitas" aqui é que os interruptores de todos os ambientes são do lado de fora. É, eu parecia uma barata tonta procurando os queridos!
O vôo foi ótimo! Depois da minha choradeira (estamos em seis brasileiros, e só eu fiquei com cara do Rudolf*). Quase (vejam bem, QUASE) esqueci meu medo. O vôo da TAM foi bem típico, com exceção de um pouso TUDO DE BOM em que eu estava apavorada, e quando eu vi o avião estava diminuindo a velocidade. Juro, NINGUÉM sentiu quando as rodas bateram no chão. O piloto foi INCRÍVEL.
Depois, claro que nos perdemos em Guarulhos. Sério, foi algo! Guarulhos é ENORME, e estávamos em seis brasileiros. Até acharmos o balcão da KLM (que, diga-se de passagem, ESTÁ ESCONDIDO), ficamos enfrentando uma fila quilométrica para fazermos check-in. Depois de quase vinte ou trinta minutos na fila, descobrimos que tinha uma fila especial para quem só tinha bagagem de mão.
Então... Os brasileiros "vejam-como-somos-experientes" foram para a fila em que tinha somente UMA pessoa.


Embarcamos em um vôo simplesmente fantástico! E aqui vou falar como hoteleira: O atendimento da KLM é IMPECÁVEL. Quando entramos no avião e a comissária nos recebeu com "Welcome aboard" eu pensei... "já era português!!" Tínhamos incluído jantar e café da manhã. E... tcharãm! Tínhamos também snacks (comidinhas) quase de uma em uma hora, e bebidas a todo o momento que quiséssemos.
Juro que era a classe econômica!!


O vôo fechou em 11 horas, e todo o atendimento era em inglês. A janta tinha massa ou frango (com salada + sobremesa-uma linda torta de limão). O café da manhã era omelete, que eu comi quase forçada.
Bom, chegamos em Amsterdam e - mesmo sem necessidade - trocamos a caminhada até o portão de embarque pelas esteiras. Achei um máximo! Hahaha! Nós indo de esteiras (suuuuper chiques, os queridos..) até o nosso portão de embarque foi algo! Dali pegamos um vôo da Aerlingus (uma companhia aérea da Irlanda, que o avião é espantosamente verde) e seguimos para a Ilha Esmeralda.


Na imigração foi tudo calmo. Eu fui a primeira (seeempre indo pra roça). Quando cheguei, a policial nem me cumprimentou. Dei meu passaporte e falei para ela que tinha vários documentos, e perguntei o que ela precisava. Daí ela respondeu: porque você tem vários documentos?
Putz! Me ralei, eu pensei.
Tomei um sustinho básico, mas expliquei que era uma carta de escola e tal, daí ela deu um sorrisinho e disse algo como nosso "Ah, sim". E deu tudo certo. Ela fez meu cadastro, tirou uma foto e me deixou passar.
Depois de sermos os seis aprovados e reunidos, fomos atrás das bagagens e a ida até nossa casa foi super tranquila. Exceto pela descoberta de que aqui TODOS os motoristas são loucos.
É sério, acreditem! Além de ser tudo ao contrário (no asfalto tem escrito no chão para os pedestres: look right, ou look left - olhe para a direita ou para a esquerda) para avisar aos queridos estrangeiros que não devem atravessar.


Eu aconselharia a olhar para os dois lados, porque aqui os carros estacionam EM CIMA DA CALÇADA, e para estacionar não existe contra-mão. Resumindo: se você estiver andando bem belo pela esquerda e achar uma vaga do lado direito, você simplesmente estaciona nela.
Bonito, né? Beijando o outro carro e tal.
É louco! E têm carros vindo de todos os lados, e as sinaleiras demoram quase cinco minutos para autorizarem a passagem das pessoas. TODAS as sinaleiras fazem barulho quando está liberado para atravessar, e tem MIL lixeiras com todo tipo de lixo. Eles são MUITO preocupados com essas coisas.
O inglês não é um monstro... é difícil, mas nada que não dê para conversarmos! O "T" deles no final das frases é muito legal, é quase um "S".
Suuuuuuper parecido com que a gente aprende, né??
A casa de família em que estamos também é bem boa. Tem meio que uma "ala" só para estudantes, então moramos com um italiano (o apelido dele é "Calo" e o nome eu não me lembro porque é difícil), uma espanhola que está indo embora, um coreano (com um nome que nem o apelido eu lembro de tão difícil) e um irlandês que está em Dublin para estudar.


A família é ótima, e a dona da casa está inclusive nos ajudando com TUDO! Ligando para apartamentos para alugar (ela disse que vai ajudar, porque as pessoas tendem a "cobrar" menos quando um irlandês negocia - e comparando preços que ela deu, com os que nós temos, realmente é verdade!), e ela também sabe bem onde são os lugares bons e tal... Amanhã já vamos ter isso alugado!
Ela nos explicou TANTAS coisas, que, sério, vale a pena cada centavo a mais que pagamos para estarmos aqui. Sei que demos a maior sorte porque casa de família é meio que um "sorteio", mas sempre que der para escolher casa de família... não tem preço!
Aqui TEM SOOOOOOL! E, acreditem, hoje fez oito graus e eu NEM SENTI. Oito graus em Porto Alegre eu estaria toda agasalhada e cheia de frio, aqui não se sente.
E é BEM esquisito, porque o vento é TÃO gelado! Não dá pra viver sem manteiga de cacau, ou batom... nem sem creme para o rosto. Venta horrores aqui, e o que não vimos em dois dias, as pessoas só confirmam isso.
Felizmente, os brasileiros que vieram junto tem todos o mesmo foco: falar inglês.
Então, não estamos tendo problemas com português por aqui. Já conhecemos também uma menina do Chile, que mora aqui há cinco meses e, mesmo que ela fale espanhol, passamos o dia todo com ela conversando só em inglês.


Gente, aqui têm uns carrinhos tipo uns "tratores" que tem algo tipo uns "espanadores" (UAAU...defini SUPER bem, né?) na frente, e eles vão limpando as ruas de Dublin. Não existem garis, é tudo feito com esses carrinhos. Fazem um barulhão, mas limpam tudo. E, claro, como todos sabem, as pessoas na Irlanda tomam porres HOMÉRICOS. Como aqui os PUB's fecham em torno da 01, 02 horas, eles colocam TODO mundo para fora do PUB. Não tem essa de só fechar quando não tiver cliente, eles simplesmente fecham e não tem "ai".
Ontem eram 21h e AINDA TINHA SOL. Claro que choveu, né. Mas depois o querido sol percebeu que havia brasileiros na cidade e resolveu voltar. Hoje também teve sol, e TAMBÉM CHOVEU (tomei meu primeiro banho de chuva na Irlanda, porque não adianta comprar guarda-chuva porque aqui tem muito vento). Chove dez minutos e para, o que dá mais rava porque só serve para te molhar. hehehehe
Têm muitos pássaros enormes (arrisco dizer que são gaivotas, mas a burrinha aqui não tem certeza), e ontem vimos um descansando em cima de um carro (que, claro, estava devidamente estacionado na calçada).



Dublin é ótima para andar, porque tudo é muito fácil. Tem um monumento GIGANTESCO chamado "Spire", que é só uma torre de metal que vai diminuindo de tamanho (parece que vai cair em cima de tudo, para a ilusão de ótica). Esse monumento é tão gigante, que é um ponte de referência para os perdidos (acreditem, aprendi isso ontem...) e também um ponto de encontro, então está SEMPRE lotado de gente em torno desse monumento.
Aqui andamos na rua e ouvimos tudo quanto é tipo de idioma. Fomos na escola hoje e conhecemos a menina do Chile, e depois fomos comer pizza e tinha um cara do Paquistão super simpático que também ficou conversando conosco. É aquilo, conversar e manter sempre um pézinho atrás, porque não conhecemos ninguém, né!?
Mas apesar dos apesares, Dublin é uma cidade super tranquila. Os horários das lojas são bem esquisitos, por exemplo: segunda, terça e quarta elas fecham em torno das cinco. Quinta fecha as seis, e sexta elas mal abrem. Final de semana, então, pelo que vimos quase nada abre.
Cinema, teatro, exposições e tudo relacionado a cultura é MUITO barato. Aqui não pagamos para entrar na maioria dos pubs, então é bem tranquilo. Uma pint (copo -500ml) de Guinness é cinco euros. E o Temple Bar é, sem comentários a mais, o mais mais mais mais mais legal bar que eu já entrei. Ele tem aquecedor até na rua, acredita?


Quase ia esquecendo: Aqui água é de graça, e a luz nas casas vem a cada dois meses. Mais ou menos 40 euros a cada dois meses de luz.
Uma curiosidade: as flores dos parques estão sempre lindas e maravilhosas, daí eu perguntei como. Eles simplesmente arrancam as feias, e colocas novas flores já crescidas e sem furo nas pétalas. Em maioria são parques fechados (imaginem a redenção fechada...) e cada um tem o seu jardineiro. Esse jardineiro é responsável por trocar as flores! Sério, chega a ser engraçado isso...
Os irlandeses confiam TANTO nos outros, que tem uma espécie de trem chamado LUAS (que divide o trânsito com os carros - o que só reforça quando eu disse que o trânsito aqui é um verdadeiro caos), em que as pessoas pagam o ticket na estação (as pessoas mesmo que fazem isso em uma máquina, não tem ninguém ali pra monitorar) e entram no LUAS quando ele passa. NÃO TEM NINGUÉM QUE MONITORE a entrada. Ou seja, dá pra entrar em ticket. Poréééém, se as pessoas derem o azar de pegar um LUAS que tenha um guarda, já era. Aí eles cobram 45 euros de multa. Assim como se um ciclista for pego passando o sinal vermelho também ganha multa (eu vi ontem, e antes eu achei que era lorota.. pois não é)."

Culinária Irlandesa

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A cozinha irlandesa é tradicional, simples e rústica. Os irlandeses tem a fama de não dar muita importância à cozinha deles. Desde o início da povoação da ilha, o objetivo da cozinha irlandesa era da uma boa alimentação ao povo pobre.

A cozinha da Irlanda se divide em duas categorias:
Tradicional, principalmente pratos simples
Atual (moderna), servido nos hotéis e restaurantes para turistas

A rainha da cozinha irlandesa é claramente a batata. Assada, simplesmente cozida e alinhada com perejil ou acompanhada com cebolas pode-se comer ao londo de todo o país.
A batata é base de muitos pratos tradicionais da Irlanda. O legume chegou à Irlanda na segunda parte do século XVII. Desde esse tempo, a batata foi a primeira fonte nutritiva dos pobres junto buttermilk (peque quantidade de leite, sobra do processo de fazer manteiga). A batata é extremamente importante como fonte de energia, vitaminas e minerais. Batatas foram também utilizadas para alimentar porcos. Na chegada do inverno, os porcos eram mortos e o presunto e bacon armazenado. O povo da Irlanda foi muito dependente da colheita de batatas.

Ainda hoje, a batata é dominante na comida Irlandesa e alguns pratos são:
Colcannon: batata, alho e repolho


Champ: batatas amassadas misturados com salsa-cebolinha cortada



Irish Stew: ensopado


Boxty: panquecas de batatas



Dublin Coddle: linguiça do porco cozida com ensopado de batatas



No século XX, os irlandeses adaptaram a comida da cultura ocidental, o fast food dos EUA e os pratos da Europa continental juntos com os pratos de outros países do mundo. As prateleiras no supermercado são cheias de ingredientes para a comida tradicional da Europa, América e Ásia.
A comida tradicional irlandesa é à base de carne, gordura e fritura, juntos com a proliferação do fast food são as causas de sérios problemas de saúde do povo irlandês. A Irlanda tem um dos mais altos índices de infartos do mundo. Com campanhas na televisão e programas educativos nas escolas, o governo faz um esforço muito grande para combater este problema.
Com consequência destes esforço surgiu, no último quarto do século passado, uma nova cozinha irlandesa, baseada nos ingredientes antigos, mas adaptada nas exigências modernas. A cozinha está baseada em vegetais frescos, peixes, principalmente salmão e truta, ostras e outros crustáceos, soda bread (pão de soda), uma grande diversidade de queijo feito à mão naturalmente e naturalmente a batata.
Os pequenos almoços suculentos à base de hidratos de carbono e proteínas, para apanhar energia e seguir o costume, são algo que não poderá renunciar. Não deve esquecer os ricos pratos de carne e frango sazonados de especiarias, para qualquer paladar.


Porridge
Um prato bem simples, feito como aveia (normalmente esmagada) ou outros cereais, cozido na água, leite ou numa mistura de água e leite.


Café da manhã irlandês
O café da manhã irlandês é volumoso e pesado: linguiça de porco, bacon em fatias, ovos, pudim preto (sangue cozido na carne), cogumelos, pudim de aveia branco, chá ou café, torrada ou pão de sódio.




BEBIDA

Inevitavelmente a cerveja em todas as suas variedades e sabores, é a bebida por excelência. Guiness é a marca nacional.
A cerveja: Dry Stout ou Irish Stout é uma cerveja bem escura feita com malte assado ou cevada assada. Quando apareceu a cerveja clara, o Stout pedeu o mercado em todo o mundo, mas não na Irlanda..

Hoje têm 3 grandes cervejarias na Irlanda:
Guinness


Murphy's






Beamish



Irish Whiskey 
Note a diferença como é escrita a palavra whiskey, com um "e", na Escócia é escrito "Whisky". O nome vem de uma palavra irlandesa que significa "água da vida".

Têm vários tipos de whiskey's na Irlanda:
- Single Malt: 100% cevada preparada com Malte
- Pure Pot Still: Uma mistura de cevada preparada com ou sem malte
- Blended Whiskey: mistura de cevada preparada com malte e outros cereais como milho ou trigo

Típico para o whiskey da Irlanda é o pure pot still whiskey, destilado no pot still (whiskey's de outros cereais são feitos no columm still).
A cevada verde, sem preparação com malte, dá ao whiskey este sabor temperado sem paralelo.

Na Irlanda há muito menos destilarias do que na Escócia, resultando problemas econômicos durante os séculos passados. Agora só há três destilarias na Irlanda, mas cada uma delas produz vários tipos de whiskey's diferentes:

Midleton
Bushmills
Cooley (o único com dono irlandês)

Irish Coffee
O café irlandês clássico compreende: café quente, whiskey irlandês e açúcar com creme batido flutuando em cima, servido no copo.



Baileys Irish Cream
 É um licor de R.J Bailey & Co de Dublin. Baileys é feito do whiskey irlandês junto com nata e com um sabor suave e doce de café, amêndoa, avelã e noz moscada.




Faça contato conosco e vá para a Irlanda desfrutar dessa culinária incrível!!!
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Top5 dos pubs em Dublin

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Todo dia é dia de alguma coisa em Dublin. Não existe dia certo pra sair com os amigos e poder curtir uns drinks after hours. E Dublin é uma terra dos pubs, tem sempre um lugar novo pra conhecer.

Sendo assim, a Conexão Irlanda fez uma pesquisa e encontrou o top5 dos pubs! O que consideram os melhores pubs/cafés para curtir um after hours, depois das 6, 7 da noite, qualquer dia da semana.

Os parâmetros pra essa seleção foram:
Música
Público
Custo
Localização

Enfim, a lista:

• Pravda - Lower Liffey Street


O Pravda fica em frente à passarela de pedestres que cruza o Liffey, do lado norte. Do lado de fora não se dá muito crédito, mas é bem grande e com música boa. Além disso, a Heineken sai por €4.


• South William - South Williams Street


Além da ótima localização, as músicas variam de reggae com dj, até sambasoul. Lembra um pouco o estilo do Saravejo, em São Paulo, mas com um ar europeu.


• Fitzimons - 2 Wellington Quay (ou entrada pela Temple Bar Street)


O Fitzsimons é um ótimo lugar pra chegar cedo, curtir uma música acústica (pode ficar pedindo músicas pro cantor) e até jantar! Preços bem justos e bem no centro.


• Cafe en Seine - 40 Dawnon Street


Situado em uma das melhores áreas de Dublin, o Cafe en Seine é um dos pubs mais bonitos da cidade. Apesar de visualmente similar, tem um ambiente diferente dos demais pubs em Dublin.


• Temple Bar - Temple Bar Street


É o pub mais pop de Dublin, porém muito bom pra passar o fim de tarde. Além das ótimas bandas com músicas tradicionais, você encontra muito turista.




Faça contato conosco e viaje para a Irlanda para conhecer esses pubs maravilhosos!
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A Irlanda além de Dublin.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gabriel e Renata (22 e 21 anos, respectivamente) são um casal e foram fazer um intercâmbio juntos. Primeiro decidiram que queriam aprender inglês, e depois optaram por Galway, que é uma cidade no interior da Irlanda. Segundo Renata, eles escolheram Galway por ser uma cidade pequena e por ter poucos brasileiros, assim podem praticar mais o inglês aprendido na escola (Galway Cultural Institute).
Confira os depoimentos deles e veja que a Irlanda é muito mais que Dublin.


• Como e quando surgiu a ideia de realizar um intercâmbio juntos?

Gabriel: Sempre tive vontade de acabar meus estudos e sair um pouco de casa, o intercâmbio é a melhor maneira para conhecer lugares e sair do conforto de casa, como a Renata pensava o mesmo decidimos ir juntos.
Renata: Há varios anos já tinha pensado em fazer um intercâmbio. Começamos a pesquisar opções juntos e decidimos vir para a Irlanda.


• Como se deu a decisão pelo destino do intercâmbio? Em algum momento um teria ir para um outro destino, e o outro não?
Gabriel: A vontade era de ir para um país de língua inglesa, Estados Unidos estava descartado por opiniões pessoais, assim como a Inglaterra. Dentre os outros países a Irlanda é bem "amigável" com relação à visto  de estudante, permitindo inclusive trabalhar legalmente. Outro fator foi o do país estar na Europa, então podemos viajar para outros países de maneira bem simples.
Renata: Primeiro escolhemos a língua que queríamos aprender, então pesquisamos sobre lugares com a língua inglesa e escolhemos Galway por ser uma cidade menor e não ter tantos brasileiros como em outros locais.


• Qual foi a primeira impressão do casal ao chegar no país?
Gabriel: O tempo era sempre cinza, chuva e vento. Mas conforme os dias foram se passando tudo foi melhorando, e é impressionante como a gente consegue se acostumar com o clima. Nesta última semana tivemos temperaturas de 20 graus e sol, todo mundo estava na praia tomando banho de sol e de mar, foi muito bom.
Renata: A primeira impressão é de que a cultura é bastante diferente. Em geral todos são bem educados e tentam ajudar quando percebem que somos estranjeiros.


• Como foi a fase de adaptação juntos à nova realidade?
Gabriel: O começo foi um pouco complicado, alugamos um apartamento e não sabíamos utilizar nada, fogão, máquina de lavar, aquecedor do chuveiro... Pois tudo era bem diferente, a cidade ser pequena facilitou bastante, então nos localizamos bem rápido. Com relação ao povo irlandês, todos são hospitaleiros e sempre ajudam (mesmo que tu fale um inglês errado).
Renata: Os primeiros dias são um pouco assustadores, pois de um modo geral tudo é bem diferente do que estamos acostumados e os irlandeses têm um sotaque bem diferente, então parecia que nunca iríamos entender o que eles falam. Mas com o passar dos dias tudo vai ficando mais tranquilo. O irmportante é organizar a nova rotina, pois assim é mais fácil de se adaptar.

• Vocês procuram falar inglês entre si? 
Gabriel: Dentro de casa as vezes é complicado, pois muitas vezes estamos cansados e precisamos falar coisas importantes ou rapidamente, mas sempre tentamos falar mais inglês, com o passar dos dias estamos falando mais.
Renata: Nós tentamos falar inglês a maior parte do tempo, mas na prática é um pouco complicado, pois as vezes não sabemos uma palavra, daí já falamos português e o restante da frase acaba sendo em português também.

• Quais os programas vocês fazem juntos?
Gabriel: Nós gostamos muito de caminhar pela cidade, além de ela ser absurdamente linda, sempre há algo de novo para conhecer, andar de skate e roller pelo calçadão é definitivamente o meu programa preferido, mas há também diversos cafés e pubs maravilhosos pela cidade.
Renata: No início caminhávamos bastante para conhecer bem a cidade. Agora costumamos passear nos parques e na beira da praia, ir em algum pub e participar das atividades que a escola oferece.

• Depois de alguns meses na Irlanda, como vocês sentem a evolução no aprendizado do inglês?
Gabriel: Com certeza melhorou muito, mesmo estando apenas dois meses aqui já notei grande diferença. Quando aprendemos inglês no Brasil nossos colegas são brasileiros, tu sai da aula e não fala com ninguém, aqui teus colegas são todos estrangeiros, os funcionários da escola, os atendentes do supermercado, etc. Então tu convive muito mais com a língua e consegue praticar diariamente.
Renata: A cada dia sinto que o inglês está melhorando, em pouco menos de dois meses já avançamos um nível na escola. A comunicação dentro da escola é tranquila, mas na rua é ainda mais difícil manter um diálogo com pessoas locais, pois elas falam rápido e tem um sotaque forte.

• Houve alguma situação engraçada que vocês passaram juntos? 
Gabriel: Quando alugamos o apartamento a imobiliária ligou para várias pessoas (eletrecistar, cara da água, cara da cortina, carpinteiro..) então durante uma semana (a segunda semana na Irlanda) vários irlandeses ligavam pro meu celular querendo combinar horário para vir no apartamento arrumar ou mandar algumas coisas, eu não entendia nada, mas sempre combinava tudo para às 16h de "amanhã", então durante uma semana todo dia vinha alguém aqui e mexiam nas coisas e a gente nem sabia quem era... Mas eram sempre pessoas muito simpáticas e curiosas sobre o Brasil, o que foi bem interessante.


• Qual tem sido o maior aprendizado para o casal?
Gabriel: A diferença de cultura, tudo é muito diferente, tanto os irlandeses quando os colegas de aula, cada um tem uma maneira de ver as coisas, muito diferente. É uma experiência sem igual.
Renata: O maior aprendizado é em relação a conhecer diferente culturas e se adaptar a um novo estilo de vida em um lugar completamente diferente.

• Qual seria o recado para os casais que pretendem fazer intercâmbio juntos?
Gabriel: Que criem coragem e que façam o intercâmbio. É uma experiência na vida e quando surge a oportunidade tem que ir atrás, pois nem sempre teremos a mesma oportunidade de fazer algo como um intercâmbio.
Renata: Fazer intercâmbio é importante tanto pro crescimento pessoal quando para do amadurecimento do casal. É uma experiência muito interessante de se passar juntos, por indo pra um lugar tão longe e diferente, é bom saber que tu tem outra pessoa junto contigo.


Faça como Renata e Gabriel e viaje conosco para Irlanda!
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