A crise na Irlanda não afeta diretamente os estudantes brasileiros

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Desde a semana passada muitos interessados em fazer intercâmbio na Irlanda estão preocupados com a crise que assolou o país, um dos mais afetados pela crise econômica da Europa, porém, não o único. Após um grande crescimento econômico, no período de 2006 a 2010, o país saiu da situação “boom financeiro” para a quebra dos bancos. O ministro irlandês de Assuntos Europeus, Dick Roche, tem sido pressionado a aceitar a ajuda financeira da União Européia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), o que iria aliviar a crise na economia do país. Diante disto, o governo irlandês irá tomar algumas medidas de austeridade para lidar com a economia da Irlanda, prevendo a redução do salário mínimo, aumento de impostos, redução de benefícios sociais, cortes de cargos públicos, aumento do imposto de renda, entre outros ajustes em diversos setores da sociedade irlandesa.
Segundo uma matéria do site Exame.com, o economista Alcides Leite (professor da Trevisan Escola de Negócios), afirma que a instabilidade é parte de um processo natural de acomodação. "Acontece de forma semelhante a um terremoto. O tremor mais forte já aconteceu em 2008, com a crise mundial. Agora estão surgindo pequenas réplicas, que devem se resolver sem consequências desastrosas", diz ele.
Bom, mas em que isto afeta a vida dos estudantes brasileiros na Irlanda?
Preocupados com o efeito da crise no país, os consultores de venda da Conexão Irlanda tem realizado contatos diários com os intercambistas que já estão na Irlanda, principalmente em Dublin. Segundo a maioria dos entrevistados, o que está acontecendo é que algumas cidades do interior da Irlanda estão passando por uma fase ruim financeiramente, pois dependiam única e exclusivamente de um segmento industrial: os frigoríficos. Já em Dublin, a situação está tranqüila para a maioria dos intercambistas, ninguém perdeu o emprego, pois no ramo de prestação de serviços como restaurantes, pubs, lanchonetes, hotéis, guias de turismo, supermercados, armazéns e outros segmentos relacionados ao comércio existem bastante vagas.  Mesmos aqueles intercambistas que chegaram há pouco tempo já estão trabalhando em empregos mais simples, mas que remuneram de acordo com o perfil de cada um. Depende da boa vontade em espalhar currículos em diversos locais, bem como, possuir um nível de inglês considerado intermediário.
Outra ação que a Conexão Irlanda está fazendo para ajudar os clientes na busca de empregos é o auxílio na elaboração do currículo e, também, um contato mais freqüente com uma empresa parceira, no caso uma agência de empregos irlandesa situada em Dublin, onde são enviados 30 dias antes da data da viagem os currículos dos intercambistas, para que, ao chegarem na cidade, já tenham entrevistas de empregos agendadas, além do teste de nivelamento de inglês na escola.
Abaixo, confira algumas mudanças que irão ocorrer na Irlanda e que não causam maiores reflexos aos intercambistas:
- O salário mínimo passará de € 8,65 por hora para € 7,65 por hora, e continua sendo um dos salários mais altos da Europa.
- A partir 2014 será cobrado o consumo de água. Atualmente a água é gratuita.
- Todos os benefícios concedidos ao cidadão europeu serão revistos e reajustados para menos. Exemplos: o “Bolsa Família irlandês” é de € 800,00 euros por mês e por filho (limite de dois filhos), além de muitos irlandeses não pagarem luz ou taxa do lixo, pois alegam que são pobres demais. Porém, ganhando € 1.600,00 euros por mês e não pagando as contas, qualquer cidadão vive muito bem em Dublin.
- O imposto anual das empresas irá aumentar 1% até 2014.
- A idade de aposentadoria passará de 65 para 66 anos até 2014.
- O preço das universidades vai baixar para estimular o interesse pela educação. Isto é uma notícia excelente, pois os brasileiros poderão vir a freqüentar a universidade, desde que tenham a proficiência em inglês.
A crise na Irlanda não se compara ao que acontece nos países sul-americanos, por exemplo, pois o grande gasto do país é com auxílio social. Portanto, essas medidas para os intercambistas brasileiros pouco influem na sua vida financeira e estudantil, mas mesmo assim, deve-se pensar que as vagas de empregos irão diminuir em função de que, agora, irlandeses que tiveram seus benefícios sociais reduzidos terão que trabalhar e ocupar estas. Porém, dificilmente isto ocorrerá, pois somente em 2010 cerca de 70 mil pessoas (poloneses, maurícios, indianos, chineses, coreanos, portugueses, espanhóis, etc...) saíram da Irlanda e voltaram para seu país de origem, deixando centenas de vagas de empregos temporários em vários ramos do comércio.
Enfim, vale aquela máxima: quando uma porta se fecha, abrem-se duas janelas...

[Texto: Vania Moletta, agente de viagens do Grupo Casil] 

Conheça a Irlanda

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Aperte o play e veja mais um grande motivo para fazer intercâmbio na Irlanda



Não perca mais tempo! Estude inglês e trabalhe na Irlanda...
A Conexão Irlanda te leva :D

Nunca é tarde para um intercâmbio

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Esse post eu pretendo começar de maneira diferente, mas se até o fim dele eu pensar em uma melhor forma de começar isso, eu mudo. O motivo de ir diretamente ao ponto é simples: essa história é tão incrível que dispensa qualquer introdução. Interessante por excelência, bem como todas as outras que tenho recolhido durante os últimos meses na Conexão Irlanda, o que você lerá a seguir diz respeito a mais uma incrível experiência de vida que foi injustamente resumida em poucas palavras. Se você já conhece a história do nosso agente Jackson Medtler, sabe do que eu estou falando.
                Formada em letras pela Unisinos e dando aulas de inglês há uns dez anos, ainda faltava um plus significativo para Daniela Reginatto. A história começa em 2008, em Torbay, uma cidade ao sul da Inglaterra – aproximadamente três horas de Londres. “Foram quatro semanas que pareceram quatro meses de tantas coisas boas e inesquecíveis que aconteceram!”, diz a gaúcha, completando com a afirmação de que essa viagem fez toda a diferença na vida dela. As amizades não foram esquecidas, e Dani mantém o contato até hoje com todos.
                A volta para o Brasil foi difícil, e antes mesmo de colocar os pés em solo brasileiro, a nossa agente de viagens já pensava em voltar para Torbay no fim do ano. Daniela começou a considerar a Irlanda pela facilidade de se conseguir o visto, o que era mais complicado com a Inglaterra. Foi aí que ela conheceu a Conexão Irlanda.
         Daniela passou a trabalhar novamente como professora de inglês e juntou dinheiro para o intercâmbio na Irlanda. Foram nove meses de economias, e em 12 novembro de 2008 ela embarcava com destino à Dublin, “conhecendo” apenas três pessoas na cidade. “A ajuda dessas pessoas foi fundamental no meu início, elas me davam todo o apoio para conseguir um emprego e me adaptar na cidade”, conta a gaúcha que já no primeiro mês teve que escolher entre dois empregos, optando pelo com maior salário. Daniela trabalhou pesado nesse restaurante por um ano, fazendo amigos muitos países, como Eslováquia, Mongólia, China, Hungria, Romênia, Polônia, República Tcheca, Egito, Itália, Irlanda e, é claro, Brasil. Ela conta que era legal, pois eles tinham clientes de diferentes nacionalidades, e como ela fala inglês, um pouco de espanhol e italiano e ainda se vira no francês, seu gerente a chamava para ajudar no caixa. Talvez a maior conquista tenha sido outra: “Me passaram então para a cafeteria/quiosque em frente ao restaurante e lá eu amava trabalhar, era somente eu e meu café... Eu amo café! Conquistei vários clientes. Tinha muitos que só iam até o shopping para tomar o meu café. Fiquei muito orgulhosa quando conquistei clientes italianos!
Aaron, Alex e Daniel
                Depois de todo esse tempo na correrias do restaurante em Dublin, Dani já queria algo mais tranqüilo, e ironicamente ou não, decidiu ser au pair (ainda estou tentando entender se “tranqüilo” é sinônimo para “criança”). Como aconteceu com o emprego no restaurante, em sete dias ela já estava trabalhando na casa dos Branagans, “Uma típica família irlandesa”, como ela os descreve. Mesmo com a diferença de culturas, a gaúcha ficou com a família durante uns oito meses até a sua volta ao Brasil, em agosto desse ano. A família era composta pelo casal Susan e Michael, o filho mais velho Alex (12 anos), os gêmeos Aaron e Daniel (6 anos) e a caçula Sophia, que tinha oito meses quando Dani começou o trabalho. “Pude acompanhar uma fase bem divertida de descobertas da princesinha da casa. A Susan pediu que eu falasse somente em português com a Sophia, assim ela já cresceria aprendendo outra língua”, conta ela, acrescentando que era muito divertido ela entender tudo e repetia algumas palavras. O relacionamento com os Branagans foi ótimo, tanto que em sua última semana passou em Portugal com a família e tudo pago... “Afinal, alguém tinha que cuidar das crianças dentro da piscina, risos”.


Sophia

                Como já era cliente e tinha interesse em trabalhar com a empresa, dois dias após da volta ao Brasil, Daniela já era uma agente de viagens da Conexão Irlanda! “É bem diferente do que eu já tinha trabalhado, mas aprendi rápido e amo trabalhar como agente de intercambio. É bom porque assim eu posso passar uma segurança para os clientes”. Simpática e divertida, Dani não tem dificuldades em conquistar as pessoas, sempre de bom humor e com novas idéias para contribuir para o trabalho.
Esse post ficou enorme, e não consegui sintetizar metade das viagens e situações dela. Experiência de vida é o que não falta, além de amigos no mundo inteiro. É de dar uma “invejinha saudável”, admito. Converse com quem conhece tudo de intercâmbio! Adicione o MSN conexaoirlanda@hotmail.com e fale com a Daniela.

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Sobre determinação e coragem

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cliffs of Moher (Irlanda)
Às vezes temos a sensação que vivemos em um filme. Mas não daqueles repletos de ação hollywoodiana e atrizes que beiram à divindade. No “nosso filme”, o enredo costuma ser desgastado pelo dia-a-dia, com um roteiro pouco elaborado e nossa atuação bem apagada. Sendo extremista, parece que a vida está gravada num VHS. Tudo muito comum, sem grandes efeitos especiais. O desestimulo vem a cada novo diretor e a cada novo script. Diferente de outros “atores”, o nosso agente de viagem Jackson Medtler decidiu dirigir sua própria vida e tornar sua atuação mais notável.
Dublin Temple Bar
Após 4 anos trabalhando como gerente de departamento pessoal e RH em uma empresa alimentícia na cidade Ivoti (RS), Jackson se sentia desanimado com o trabalho, e como disse: “Queria ampliar meus horizontes!”. Com o apoio de uma parceira de trabalho, o gaúcho foi incentivado a fazer um intercâmbio e acabou por optar a Irlanda como destino, principalmente pela facilidade de se conseguir o visto. Se matriculou em um curso de inglês, terminou o primeiro nível e, corajosamente, largou emprego e todo o resto para seguir rumo a Dublin, em 2008. “Chegando lá, como não tinha praticamente nada da língua, foi bastante impactante, porque eu não conseguia entender muita coisa”. No começo obteve ajuda da sua host family e de outros brasileiros para conhecer a cidade e realizar algumas atividades, como abrir conta em banco e comprar celular.
Killiney (Dublin)
A grande complicação foi realmente a falta de domínio na língua inglesa. “Fiquei meio desesperado pela tal impotência que estava tendo diante das situações mais simples, como ir numa loja e fazer compras, pedir informações, etc... Mas esse desespero também me ajudou...”. Foi aí que Jackson somou a coragem e a determinação, dedicando-se mais aos estudos da língua, procurando botar em prática o máximo possível. Foi o tempo de começar a procurar emprego também, andando 3 horas por dia e entregando currículo de porta em porta, o que resultou num grande ponto positivo: o ex-intercambista conhecia Dublin como ninguém. Com o tempo, foi sendo chamado para entrevistas de emprego, mas aí complicou de novo. Jackson não entendia o que os entrevistadores perguntavam, e ficava sem responder. Então, back to the studies!
Festa do trabalho
Certo dia recebeu uma ligação, e foi chamado para trabalhar como kitchen porter (lavador de pratos) no Segrass Restaurant. No início ele confessa que foi difícil a se comunicar com diferentes sotaques de inglês, uma vez que tinha colegas de várias partes do mundo: Itália, Hungria, Republica Tcheca, Polônia, Romênia, Coreia do Sul, China e, é claro, da Irlanda, mas no intervalo do emprego sempre estudava mais. O contato com inglês foi maior, então as coisas começaram a melhorar. “Todos sempre foram muito gente boa comigo. Saíamos após o trabalho para alguns pubs e baladas, e não existia o preconceito que às vezes temos aqui no Brasil com pessoas que tem um trabalho mais simples”. Jackson trabalhou 8 meses no restaurante, e faltando 1 mês e meio para a volta ao Brasil, ele decidiu pedir demissão, botar uma mochila nas costas e viajar. Esse foi um dos maiores prêmios, pois além de conhecer outros países, tudo aquilo tinha um gosto de vitória que foi conquistada pelo próprio esforço.
Londres (Inglaterra)
Sozinho, conheceu Londres, Edimburgo, Belfast, Paris, Amsterdam, Bruxelas... A dificuldade com a língua já era passado. “Até arriscava a dar informações sobre alguns locais”. Sobre o que aprendeu no intercâmbio, Jackson resume tudo em uma palavra que abrange claramente todos os sentidos da experiência: APRENDIZADO! Aprender a lidar com situações complicadas; aprender a dar valor à pequenas coisas; aprender a ser humilde; aprender a respeitar as diferenças. “Amizades feitas, viagens, bagagem cultural que temos viajando em cidades históricas, conhecendo museus, vivenciando muita coisa que aprendemos em sala de aula... realmente não tem preço!”.
Hoje, aos 26 anos, mesmo sem nunca ter trabalhado no ramo de turismo, Jackson está na Conexão Irlanda há dois meses. “A equipe em si é muito boa para trabalhar (...), somos tipo uma família!”.
Paris (França)
Corra atrás dos seus sonhos e entre em contato com o Jackson, adicione o MSN conexaoirlanda1@hotmail.com e converse com ele, que tem experiência no assunto intercâmbio!
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Pergunte ao Luigi

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Luigi é o cão mais inteligente a respeito de intercâmbios...
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What’s up, Giseli?

Sentir-se perdida, abrir conta em bancos totalmente diferentes do que se está acostumada, fazer inúmeras entrevistas de emprego e só receber “nãos” e aprender a dar valor a cada centavo, são situações típicas de estudantes intercambistas. Há quase um mês em Dublin, pela Conexão Irlanda, a médica veterinária Giseli Heim tem enfrentado diversos desafios ao se adaptar à nova realidade, principalmente a aceitar que “mimos” são coisas do passado. A verdade é: se você não é a Paris Hilton, a vida não é fácil pra você e nem pra ninguém.
Fiz três entrevistas e só recebi ‘não’, então fiquei muito mal. Foi uma mistura de milhões de sentimentos”, revela a estudante que andava com dificuldades para arranjar um emprego. But, so what? Desistir de um sonho e de uma grande oportunidade dessas por um pouco mais de comodidade? Não. Giseli tem se mostrado uma verdadeira guerreira em um país estrangeiro. No decorrer das semanas fez entrevistas para trabalhar de au pair (programa de intercâmbio para se trabalhar como babá e trabalhos domésticos), em cafeterias e dois testes mal sucedidos para manicure: “Não sei fazer unha de gel e nem fazer essas pinturas loucas que elas adoram aqui”.
                Após esses breves momentos de decepções, Giseli decidiu voltar a procurar por um trabalho como au pair, pois acredita que seria mais vantajoso para ter um maior contato com o inglês. Por fim, parece que a gaúcha foi abençoada pela sorte irlandesa de Saint Pratrick. Semana passada realizou uma entrevista com uma família que já possui uma au pair, porém, esta voltará para o Brasil no final de novembro. No dia seguinte recebeu uma ligação dizendo para se mudar o quanto antes para a casa de Fiona, sua nova patroa. “(...) para garantir que eu não procure outro emprego, me propôs para me mudar para a casa dela o quanto antes. Ficarei um mês e meio trabalhando junto com a au pair brasileira. Isso vai ser legal, porque pegarei todo o jeito do trabalho”.
                Agora Giseli não terá mais gastos com comida, aluguel e contas, porém, diz que aprendeu muito a economizar dinheiro, chegando a parar na rua para recolher € 0,01 no chão. E ainda brinca ‘hiperbolizando’ (ou não): “Mas fiquei muito feliz mesmo quando achei € 0.35 na máquina do ticket do dart (trem). Parecia que eu tinha ganhado na loteria”, risos. Quem é universitário ou intercambista sabe muito bem o que é isso, afinal, se manter financeiramente - mesmo com o auxílio dos pais - não é fácil nem simples.
                Confessando que só chorou duas vezes, a estudante diz que está assimilando as circunstâncias, mas sente muitas saudades dos pais, da irmã e de suas gatas. Vivendo numa casa com mais seis pessoas, sendo quatro vegetarianas, e Giseli uma carnívora assumida, aprender a respeitar o outro e a ceder a certas coisas tem sido a lição mais interessante, segundo ela.
                Agora é questão de tempo até Giseli nos dizer o perfil das crianças para sabermos se são tão amáveis quantos os leprechauns, ou trarão problemas divertidos dignos de filme da “Sessão da Tarde” da TV Globo.

Uma “guerreira-mimada” em Dublin

A decisão de sair de casa não é tão fácil quanto se pensa. Você pode ficar sempre desejando o momento de arrumar as coisas e conquistar o que é teu, mas quando essa oportunidade chega às suas mãos, o que antes você faria sem pensar, agora requer uma reflexão mais profunda. Fazer uma faculdade, trabalhar longe, fazer um intercâmbio... Você está preparado? Está disposto a ter uma vida mais independente e mais aventureira? Aos 29 anos e formada em veterinária, Giseli Heim tomou essa decisão.
Optando por 6 meses na escola de inglês ISI em Dublin, a estudante otimista ampliou suas vivências no final de setembro de 2010 com a ajuda da Conexão Irlandahttp://www.conexaoirlanda.com.br/

Querendo fazer tudo de uma vez, e não escondendo essa ansiedade, Giseli não desanima de seus sonhos e objetivos no país localizado no noroeste da Europa. “Sou mimada, estou sofrendo um pouco aqui (risos). Mas sou guerreira!”, confessa a estudante esforçada, que já ganhou dois prêmios de melhores trabalhos publicados na área da medicina veterinária.
Ao tomar conhecimento de que empregos em Dublin estão bem escassos, Giseli se preveniu e viajou já com três entrevistas marcadas, todas conquistadas através de pesquisas em sites irlandeses de empregos. Ainda nessa busca, a estudante conta que passou por uma história um tanto quanto engraçada: “Entrei numa loja que tinha vaga como vendedora, só que era uma ‘adult store’. Adivinha? Era uma ‘sexy shop’! (risos). Nem deixei o currículo, me fiz de enganada”. Bom, talvez esse não seja o melhor emprego para se exercitar o inglês (ou seria?), mas nos renderia boas matérias.

Fazer seus horários, lavar suas roupas, conhecer lugares novos, fazer novas amizades, aprender a cozinhar, conhecer uma cultura nova, descobrir seus limites, desafiar as saudades, realizar um sonho... são inúmeros os prós e os contras de se optar por uma vida nova, em um país novo. Porém, os “prós” sempre serão maiores para quem é otimista igual à Giseli, e acredita que a vida pode ser bem melhor se sairmos do comum e deixarmos a rotina de lado junto com velhos hábitos “mimados”.